Tratamentos

Programa de doação de óvulos

Como funciona a doação de óvulos?

A doação de óvulos é um Programa de doação que tem como finalidade ajudar aos casais que sonham com a gestação ou buscam auxílio nos tratamentos de Reprodução Assistida. É um programa totalmente anônimo, sem fins lucrativos e seguindo a todas as exigências do Conselho Federal de Medicina (CFM).

A doação de óvulos ocorre com a prática de doar gametas femininos (óvulos) de uma mulher para a outra. A receptora é aquela que não produz óvulos em quantidade e qualidade suficiente para formar embriões viáveis e precisa do gameta para utilizar durante um ciclo de reprodução assistida.

A doação pode ser feita de duas maneiras: completamente voluntária ou na forma de doação compartilhada.

A doação voluntária ocorre quando a doadora não tem problemas de fertilidade e se submete ao processo de estimulação ovariana e coleta dos óvulos, com o único intuito de doá-los.

A doação compartilhada, acontece quando a mulher já está em tratamento de reprodução assistida, onde os óvulos são divididos entre ela e a receptora, ou seja, usa para si parte dos óvulos coletados e doa a outra parte para outra paciente. Nesse caso, os custos do tratamento são divididos entre ambas, porém de forma anônima e por intermédio da clínica.

As normas para este procedimento, bem como toda a regulamentação das práticas em reprodução humana, são estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) na Resolução n° 2.168 de 2017.

Indicação para o tratamento

Mulheres na menopausa (Precoce ou não)
Mulheres que possuem alterações estruturais ou funcionais dos ovários;
Mulheres que se submeteram a tratamento de quimioterapia e/ou radioterapia, caso tenham evoluído com falência ovariana (esses tratamentos podem atingir as células germinativas e provocar a infertilidade);
Mulheres que realizaram a retirada dos ovários em cirurgia;
Tratamentos de FIV realizado várias vezes sem sucesso;
Mulheres com idade avançada e baixa reserva ovariana.

Quem pode se tornar doadora

Ter um bom potencial ovariano
Não possuir doenças infectocontagiosas
Não possuir histórico de doença genética
Idade limite de 35 anos.

O procedimento é realizado em sigilo e anonimato total.
A doadora perde qualquer direito sobre a criança que possa vir a ser gerada através deles, sem conhecer sua identidade ou de seus pais.

Procedimentos do tratamento

A doadora voluntária que está realizando o tratamento de reprodução assistida inicia o processo com a estimulação ovariana controlada, com objetivo de produzir o máximo de óvulos possíveis, que posteriormente serão coletados por aspiração folicular.

Quando a adoção ocorre unicamente em caráter voluntário, o processo se encerra nesta etapa.

Quando a paciente doadora também está em tratamento, os próximos procedimentos podem ser realizados normalmente, conforme planejado junto com seu médico.

Para a receptora, os embriões serão formados através dos óvulos recebidos da doadora e serão fertilizados pelos espermatozoides (do parceiro ou de doador, dependendo do caso). A receptora também faz uso de medicações hormonais, mas, nesse caso, para estimular o desenvolvimento do seu endométrio (parede interna do útero) para receber os embriões.
A transferência embrionária é rápido e indolor, semelhante a um exame ginecológico, e o exame de sangue para a detecção da gravidez é feito duas semanas após a transferência.

Como posso realizar minha inscrição?

As pacientes interessadas em fazer parte do programa da Clínica Shiloh precisarão agendar uma avaliação com o médico responsável pela clínica para ter mais conhecimento sobre o processo.

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